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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

amor entre barreiras

sipsone

lua blanco, acabou de ter uma filha e esta tentando reconstruir a vida emocionalmente já que tem dinheiro, foi largada pelo namorado quando descobriu que a mesma estava gravida, vai encontrar o grande amor de sua vida por acaso, 22 anos
arthur aguiar, tem um filho da mesma idade da filha da lua, a mãe era uma chantagista que fugiu da maternidade e nem viu o filho, desde então cuida sozinho do menino, 23 anos
soph: irmã de lua blanco, sempre quis ter um filho mas nunca achou o cara certo, 23 anos
mel: irmã de lua blanco, divertida e só quer saber de viver a vida, 21
mica:irmão de arthur aguiar, adora o sobrinho e vive indo na casa do arthur sonha em casar e ter muitos filhos, 24 anos
chay:irmão de arthur aguiar, vive saindo com garotas e é o maior galinha, mas no fundo sonha em encontrar seu grande amor,21 anos

sipsone horrivél mas a web é otima talvez eu poste hoje "talvez"

amor sem fim capitulo 21

pov lua


lua: ai que odio !!! aghr - falei sentando na cama assim que cheguei no quarto 
mel: calma amiga tenho certeza que ele vai vim converssar com você mais tarde 
soph: você precisa se acalmar não pode demonstrar que esta com ciúmes
lua: mas o problema é que eu to - falei com lagrimas nos olhos - eu estou insegura poxa a gente terminou, e bom agora que tetamos começar de novo vem essa garota idiota - felei chateada e as meninas vieram me abraçar 
chay: calma lúh ele vai te explicar tudo 
lua: ei pera ai vocês conhecem ela?
mica: nã-não 
lua: falem logo quem é ela ?
chay: é melhor ele falar 
mica: é melhor mesmo não queremos nos meter nisso 
lua: tudo bem - falei e me sentei na cama, e a porta se abriu ele olhou pro chay e pro mica e falou
arthur: será que vocês poderiam nos deixar sozinhos ? - ele falou e os meninos concordaram.
mica: vem soph - falou e a puxou soph hesitou um pouco mas foi mel e chay foram logo atras, depois que eles sairam ele se virou pra mim e sentou na cama junto comigo, eu estava de cabeça baixa e ele a levantou delicadamente pra mim o olhar nos olhos
arthur: eii oque foi em ? por que você saiu assim daquele jeito ? uhm - ele falou carinhoso e acariciando meu rosto
lua: por nada - falei desviando o olhar 
arthur:lúh vocÊ saiu em disparada de la nem me deixou explicar, oque aconteceu - ele falou virando meu rosto pra mim continuar olhando pra ele 
lua: me desculpa é que eu fiquei com... - eu não consegui terminar e ele riu - ei para - falei dando um tapa nele
arthur: nossa lua blanco com ciúmes isso eu nuca imaginei escutar sinceramente 
lua: fiquei mesmo - falei chateada e ele parou de rir - poxa amor a gente mal volta a namorar e já vem uma garota te agarrando assim
arthur: tudo bem eu vou te explicar oque aconteceu tudo bem - ele falou e eu concordei com a cabeça - bom a "garota" que me agarrou , ela já foi minha melhor amiga
lua: sério ?
arthur:uhm,mas tem outra coisinha que eu acho que você não vai gostar - ele falou precocupado
lua:oq?


continua...

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

novidade

gente então eu to pensando em fazer uma outra web e já tenho algumas ideias pra ela !!! :) se vocês quiserem eu posso postar hoje mesmo e não eu não vou largar as outras só vou fazer mas uma !!! aaa e se alguém quiser me add no msn o meu é esse jul.ya.ramos@hotmail.com 
beijinhos !!! comentem pra mim ver oque vocês acham !!! ♥

roberta e diego entre amor e intrigas capitulo 15

pov roberta


Roberta: do Gui, por que você ta com ciumes é ? - eu perguntei chegando perto dele e o beijando
Diego: eu claro que não 
Roberta: ahm sei - eu disse me afastando e indo pro benheiro - vô tomar banho e já volto - ele acenou com a cabeça e foi brincar com as crianças na cama, tomei banho e me vesti rapido depois chamei eles para descerem, nós descemos e fomos logo pra mesa tomar café 
Roberta: bom dia familia - eu falei sorrindo para eles, e olhei pra Carlinha e Alice e elas abriram um sorriso imenso pra mim
Diego:bom dia
todos: bom dia 
Carla: e então oque a familia querida vai fazer hoje ?
Roberta: vamos sair hoje, e nós chamamos o meu pai, a minha mãe, o franco, o leonardo, a silvia,o bruno,o murilo(são os filhos da silvia e do leonardo eles são gemeos e tem 5 anos ) a marcinha, o téo, o hugo e a gabriele ( eles são os filhos da marcia e do téo o hugo tem 4 e a gabriele tem 2 ), para jantar a aqui em casa - falei olhando pra Carla e Alice - sabe pra falar sobre aquele assunto - falei e elas compreenderam os meninos só nos olhavam com curiosidade e então falaram
Tomás: o que é esse tal assunto em ?  - perguntou curioso
Diego: é mesmo vocês agora vivem de segredinhos 
Pedro: é verdade e sinceramente eu não to gostando nada disso - falou serio olhando para Alice, Tomás e Diego olhavam do mesmo jeito para Carla e pra mim
Roberta: não é nada meninos, é surpresa e hoje vocês vão saber deixa de serem curiosos - falei saindo da mesa chateada por que o Dih desconfiou de mim, fui pro jardim e sentei no banco e fiquei me balançando, até que sinto alguém sentando do meu lado e me abraçando e então falou
Diego: me desculpa amor, eu...não queria desconfiar de você, olha eu juro que confio plenamente em você - ele falou fazendo uma carinha estremamente fofa e que eu quase não resisti olha eu disse quase 
Roberta: você jura mesmo ?! - perguntei fingindo esta com raiva e ele asentiu com a cabeça - então tá eu vou te contar o segredo mas você não vai poder contar a ninguém que eu te contei tudo bem ?! - falei preocupada e ele falou 
Diego: pode confiar amor eu juro não conto a ninguém 
Roberta: ta tudo bem...vai ter uma hora que não vai dar pra esconder mesmo e bom eu ia contar pra todo mundo hoje mesmo então vamos lá - falei um pouco nervosa levantei do banco em que estavamos sentados e fiquei na sua frente - ta vamos Roberta você consegue - falei e ele me olhou preocupado e falou 
Diego:fala logo amor você ta me deixando muito preocupado 
Roberta: ta tudo bem se acalme não é nada com que se tenha que se preocupar, pelo menos por agora - falei e percebi que ele ia me interrompe e logo falei - tudo bem eu falo e-e-eu t-to gra-gravi-gravida !
Diego: serio isso ! - ele falou com um sorriso de felicidade no rosto.


continua...


gente mil desculpas por eu não esta postando essa web é que eu estou sem ideias, mas se quiserem dar algumas pode dar que eu vou ficar super feliz !!! julya ♥

os opostos capitulo 15


Arthur: Deus, eu não sabia . – sussurrou olhando-a e vendo as lágrimas tornarem a molhar o rosto de Lua .

Lua: eu jurei me vingar nesse dia, jurei pra mim mesma que de algum jeito eu me vingaria e foi desse jeito que eu resolvi virar a gente do FBI, pra caçar o assassino dela, mas a única coisa que eu tenho é um nome: Victória . Mas simplesmente não significa nada pra mim . – suspirou frustrada e a sua visão agora estava fixa em um ponto só, ela parecia viajar – E o pior de tudo nem foi isso, foi que eu vi Arthur, - disse e as feições dela denunciavam quanta dor ela estava sentindo em falar daquilo – eu vi o corpo dela estirado no chão, vi o sangue escorrendo pelo todo ele que vinha da altura do coração . Eu chorei em cima do corpo dela pedindo pra que ela voltasse pra mim porque eu precisava dela, mas ela não voltou, simplesmente se foi . – terminou e as lágrimas escorriam lenta e dolorosamente pelo rosto dela .

Arthur: ah Lu . – murmurou ele torturado por vê-la daquele jeito e não poder fazer nada, então ela viu esse se ajeitar um pouco e lhe puxar para um abraço que ela aceitou de bom grado por sinal, não estava em condições de negar ou mesmo empurrar ele, pois se lembrar da sua mãe não era nada fácil .

E ele ficou ali confortando-a enquanto essa chorava silenciosamente com a cabeça recostada em seu peito . Quando parou, Arthur lhe secou o rosto com uma toalhinha que tinha embaixo do travesseiro que estava ao seu lado e olhou atentamente o rosto dela .

Lua: obrigada . – murmurou com os olhos presos aos de Arthur .

Arthur: - sorriu torto pra ela – Eu estou aqui pra o que você precisar . – falou baixo e acariciou o rosto dela .

Os dois ficaram um tempo apenas se encarando, uma das mãos de Arthur continuava a acariciar o rosto de Lua e o silêncio reinava dentro do quarto . Ele foi chegando perto dela lentamente e quando percebeu que essa não se moveu, apenas esperou, avançou mais rápido e porém quando ia beijá-la ouviu duas pequenas batidas na porta praguejando que havia o feito . 

Arthur: entre . – murmurou irritado quando Lua já tinha dado um pulo e se afastado dele .

Joana: menino me perdoe se atrapalho, - pediu percebendo a cara de Arthur – mas é que seu primo acaba de chegar .

Arthur: como ? – perguntou confuso olhando Joana que estava parada na porta .

Joana: ele vinha passar um tempo aqui lembra ? Você disse que não tinha problemas pois não estava usando a casa .

Arthur: Deus, - murmurou batendo na própria testa – tinha me esquecido . – disse suspirando .

Lua: não, você não vai lá receber ele . – negou quando viu o outro se preparar pra levantar – E também não vai protestar, deixe que eu vou . – assentiu certa e desceu junto com Joana .

Lua desceu as escadas totalmente dispersa pensando na manhã que tivera hoje, onde conversara, rira, chorara, e tudo com Arthur, sem nenhum grito ou briga . Mas quando ela chegou lá embaixo todos os seus pensamentos se dissiparam e ela fixou os olhos no homem lá embaixo, Deus, ele era lindo .

Um pouco mais alto que ela, tinha a pele morena e os cabelos de um castanho bem claro, o rosto muito bem desenhado, e não tão exageradamente forte mas tinha o corpo que ela dizia ser perfeito, médio . Ele sorriu encantador quando viu ela terminar de descer as escadas e lhe puxou a mão beijando essa e se apresentando .

xxxx: eu sou o Pedro Cassiano. – disse após soltar a mão dela e ainda tinha um sorriso torto no rosto, estava definitivamente admirado com a bela mulher a sua frente .

Lua: eu, ér . . – gaguejou e mordeu a língua – Sou a Lua . – disse sorrindo finalmente .

Pedro: diferente, - comentou pensativo – mas bonito . – elogiou e o sorriso de Lua aumentou, ele olhou em volta – Onde esta Arthur ? – perguntou estranhando, era muito chegado ao primo e ele sempre vinha recebê-lo .

Lua: meio que debilitado, não pode vir te receber . – respondeu já um pouco mais descontraída, mas ainda olhava o homem a sua frente, ele tinha um tipo de beleza diferente, ela não sabia explicar .

Pedro: o que aconteceu ? Ele esta bem ? – perguntou preocupado puxando a mala e colocando-a ao lado da porta .

Lua: é meio complicado . – disse passando a mão dentre os cabelos ruivos sem jeito – Na verdade, eu que não deixei que ele saísse da cama . – explicou e riu, vendo o outro sorrir - Venha, vou levar você até ele . – chamou virando-se para subir as escadas novamente . 

Os dois subiram calados, ela guiando-o e ele sorria olhando aquela mulher menina que tinha a sua frente . Quem era ela ? Como nunca havia lhe visto ? Com certeza notaria tal beleza antes .

Lua: bom, aqui esta ele . – disse abrindo a porta da suíte e Lucas arqueou as sobrancelhas com um sorriso divertido no rosto quando viu Arthur revirar os olhos .

Pedro: brincando com o que não devia Aguiar ? – perguntou entrando no quarto e parando ao lado do primo . 
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Arthur: mulheres ? É, sim . – assentiu e o outro riu quando olhou Lua vendo essa revirar os olhos saindo enfezada . 
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Pedro: quem é ? – perguntou se referindo a Lua sem mostrar muito interesse . 
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Arthur: Lua Maria, - suspirou – precisei trazê-la pra cá, esta escondida . – explicou .
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Pedro: mas porque ? – perguntou confuso .
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Arthur: esta correndo risco de vida . Ela é a gente secreta do FBI . – a compreensão surgiu no rosto de Pedro e ele apenas assentiu .
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Pedro: bom, vou ficar com o meu quarto de sempre, - avisou andando até a porta – se precisar . 
.
Arthur: valeu cara . – acenou com a cabeça e o outro apenas saiu .
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Quando Pedro desceu as escadas pra pegar sua mala notou que Lua estava totalmente dispersa sentada de lado em uma das poltronas da sala com as pernas em cima de um dos braços dela e essas se balançavam, parecia uma criança, e mais, estava assistindo a um desenho . Ele apenas sorriu bobo, Deus, como era linda, mesmo tão alheia, cada ato dela era gracioso . Balançando a cabeça tentando espantar aqueles pensamentos dali, Pedro subiu as escadas agora com a mala em mãos e foi pra “seu” quarto que ficava no meio do corredor . O resto do dia passou voando, Lua não deixara Arthur sair daquela cama, mandou que colocassem uma televisão na suíte já que para a incompreensão dela essa não tinha uma . Os dois assistiram filme, eram como dois amigos, totalmente dos que estavam na casa alguns dias atrás pra falar a verdade, e eles estranharam não ver Pedro o resto do dia, mas Joana disse que ele havia ido resolver algumas pendências . Lualevou o almoço e a janta até Arthur nos horários certos fazendo esse comer tudo direitinho pra ficar forte logo como a mesma disse .


Lua
: bom, boa noite . – disse com um sorriso de canto e ia saindo, mas Arthur lhe segurou a mão .
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Arthur: aonde vai ? – perguntou arqueando as sobrancelhas vendo ela lhe olhar e sorri .
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Lua: para um dos quartos de hospedes . – explicou e ele ia protestar mas ela não deixou – Dormir com você não vai virar um habito sabia ? – falou baixo e desviou os olhos do dele soltando a mão do mesmo antes de seguir pra porta – E, obrigado por hoje . – disse parada na porta se referindo a conversa dos dois e ele ter lhe consolado .
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Arthur: já disse, sempre que precisar . – assentiu e viu ela sair fechando a porta .
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Os três dormiam cada qual em seu quarto e o sono pareceu durar menos de duas horas pois logo a manhã chegou . Dessa vez Lua deixou que Arthur descesse pra tomar café e ele agradeceu por isso . Ele conversava bastante com Pedro e Lua apenas observava disfarçadamente enquanto tomava seu café sem pressa alguma .

Lua: bom, fique ciente de que você não vai trabalhar hoje e com licença .- sorriu levantando da mesa com a sua louça, nunca deixava na mesa mesmo sabendo que Joana ia buscar, gostava de ajudar .
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Pedro: ela é mandona assim mesmo ? – perguntou achando graça enquanto via Lua sair .
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Arthur: só nas horas vagas . – disse revirando os olhos e ouviu ela la dentro .
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Lua: eu estou ouvindo . – falou um pouco alto e os dois riram .
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Esses terminaram de tomar o café e Arthur disse que trabalharia no seu escritório já que Lua não lhe deixaria sair mesmo, o primo assentiu e foi a procura da Loira . 
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Pedro: pensando em quem ? – perguntou chegando na sala de visitas e vendo Lua parada de frente a grande janela de vidro que tinha ali .
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Lua: hã ? – perguntou confusa e virou-se pra ele – Ah, - sorriu suspirando – estava pensando nos meus pais .
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Pedro: e eu posso perguntar aonde eles estão ? – arqueou as sobrancelhas enquanto andou até ela .

Lua: o meu Pai esta no Rio, que era onde eu morava . E a minha mãe, esta lá em cima olhando por mim . – sorriu de canto e olhou pro céu pela janela, ele arfou surpreso .
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Pedro: eu sinto muito . – disse sincero e pôs a mão no ombro dela fazendo essa se virar assustada, quando ele chegou tão perto ?
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Lua: tudo bem . - murmurou examinando o rosto de Pedro e mordeu o lábio .
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Pedro: Arthur disse que corre perigo . – comentou ainda olhando-a e ela revirou os olhos .
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Lua: sim, e por isso tenho que ficar presa nesse lugar . – bufou – Só posso andar até o jardim e pronto, e o ferimento no ombro dele é a prova de que ele esta certo em tudo . Isso me irrita ! – disse cruzando os braços e Lucas riu .
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Pedro: venha, vou lhe distrair, caminhe comigo pelo jardim . - chamou e estendeu à mão, ela o olhou receosa – Podemos conversar, vai ser divertido e melhor do que ficar aqui trancada, afinal agora você tem uma companhia . – ele sorriu torto e ela se derreteu sorrindo também .

Lua segurou na mão dele e esse lhe puxou para fora da casa, indo com ela para o jardim . E como ele disse, os dois conversavam, riam, estavam se curtindo . Lua gostava da companhia de Pedro, ele era um homem diferente de todos que ela já havia conhecido em toda vida, o jeito de olhar, de falar, era diferente, e o modo como ele lhe fazia rir estava agradando-a até demais .

Lua: então, quer dizer que você é médico ? – perguntou arqueando as sobrancelhas surpresa, enquanto os dois ainda caminhavam .

Pedro: sim, e porque a surpresa ? – riu examinando o rosto dela .

Lua: bom, você não tem cara de médico . – respondeu olhando ele e voltando a olhar pra frente .

Pedro: mas sempre tive paixão pela profissão . – deu de ombros – Acho que foi sempre o que eu quis ser . 

Lua: não gosto muito de médicos . – fez uma careta .

Pedro: ah, obrigado pela parte que me toca . – disse se fazendo de ofendido e ela pôs a mão na boca .

Lua: não, meu Deus ! – falou rindo – Eu não quis . . quer dizer . – gaguejou e fez bico – Vamos, não seja chato, sabe que não quis dizer isso . – bateu de leve no braço dele e esse riu .

Pedro: tudo bem, essa eu deixo passar . – sorriu e piscou, ela balançou a cabeça mordendo o lábio . 

Lua: bom, e posso saber onde estão suas namoradas Dr. Pedro Cassiano ? – perguntou olhando-o e ele riu .

Pedro: não tenho, - deu de ombros e Lua o olhou descrente – o que ? Estou falando sério .

Dulce: ah claro, um Uckermann sem mulheres, - pensou um pouco – não, não procede . – concluiu e ele riu .

Pedro: Arthur também não tem, - disse – ou tem ? – perguntou referindo-se a ela .

Lua: o que ? Eu ? – ele continuou olhando-a – Não, mas claro que não . – negou com a cabeça e viu ele sorrir – Eu e ele não temos nada haver . – murmurou olhando pra frente novamente – Só estou aqui porque ele disse que meus amigos corriam perigo ! – garantiu e o outro apenas assentiu .


Os dois pararam em uma das árvores que tinham na parte de trás do enorme jardim e sentaram na grama, assim continuaram conversando, sobre tudo, casa, trabalho, amigos, o passado . Lua percebeu que realmente estava distraída, estava se divertindo, sorrindo, como não fizera muito desde que viera pra essa casa . Mas ao contrário dela tinha alguém que não estava nada contente com isso, e o par de olhos castanhos que os observava de uma janela de vidro pareciam bastante irritados, a boca contraída em desgosto . Ele gostava muito de Pedro, era praticamente seu melhor amigo desde que fora pra Nova Iorque, e desde pequenos eles sempre andaram juntos, mas o que diabos ele pensa que esta fazendo ? 

Arthur: não vou ficar aqui olhando esses dois, - negou com a cabeça e saiu da janela – não estão fazendo nada, ele só esta distraindo ela . E isso é bom não é ? – perguntou subindo as escadas – Afinal, assim ela não tenta mais fugir já que tem uma companhia . – terminou e parecia mais agoniado do que aliviado com isso .

Já era noite, Arthur passara o dia inteiro trancado dentro do escritório mas pra ser bem sincera a mente dele estava la fora, mas precisamente na sala que era onde Pedro e Lua agora conversavam animadamente sobre o filme que tinham acabado de assistir juntos sentados no grande sofá .

Lua: mas é claro que não ! – exclamou enfezada – Não seja teimoso homem . – ele riu do jeito dela .

Pedro: você quem esta sendo teimosa, eu já assisti esse filme milhões de vezes, é claro que sei ele de trás pra frente . – disse certo .

Lua: isso não significa que você entendeu o filme melhor . – murmurou cruzando os braços .

Pedro: vamos, não seja chatinha . – pediu com um sorriso no rosto e se jogou em cima dela abraçando-a .

Lua: Pedro, sai daqui . – rosnou prendendo o riso .

Pedro: não, só se você admitir que eu tinha razão . – ele disse com um sorriso vitorioso no rosto .

os opostos capitulo 14


Era uma mulher, tinha os cabelos castanho claros e os olhos do mesmo jeito, o corpo perfeito vestia uma roupa conjunta preta como um macacão, sendo que era todo colado no corpo e cobria dos punhos até os tornozelos, um scarpim preto quase todo fechado nos pés e o mais importante, tinha uma arma de longo alcance na mão, onde olhava pelo alvo e Lua estava nele, parada no local perfeito já que ela tinha andando pro meio da praça pra perto do chafariz novamente .

xxxx: isso Lua, fica bem paradinha . - murmurou ela e quando foi disparar viu alguém passando do lado de Lua fazendo assim com que ela errasse pois não pdoia matar mais ninguém a não ser a pessoa que tinha sido designada a matar - merda Lua María . - murmurou tentando mirar de novo .

Mas Lua era uma agente muito bem treinada pra ouvir qualquer coisa e escutou quando a bala passou bem perto de si logo confirmando a sua suspeita quando viu a bala presa ao chão de madeira que o chafariz ficava em cima .
Então outra bala foi lançada mas alguém puxou Lua pro lado e saiu correndo carregando-a pra trás da sorveteria .

xxxx: mas será possível que você seja tão teimosa ? - olhou ela ofegante e essa estava assustada .

Lua: Christopher como você . . - ele a interrompeu .

Arthur: sai te procurando que nem um maluco, - disse irritado - sabia que você não podia estar muito longe . - terminou a respiração alterada e olhou pro prédio onde viu um vulto preto ainda parado lá em cima, só esperando pra dar o bote - Vamos .

Ele puxou Lua cobrindo-a com seu corpo e quando os dois já estava perto do carro ela quase caiu e saindo da proteção dele outro tiro veio em direção a ela . . .

Ele puxou Lua cobrindo-a com seu corpo e quando os dois já estava perto do carro ela quase caiu e saindo da proteção dele outro tiro veio em direção a ela mas Arthur se adiantou cobrindo o corpo dela com o seu e puxando-a pro lado o quanto pôde, então os dois saíram correndo e entraram no carro indo em direção a mansão na maior velocidade que pode . Chegando lá ele desceu do carro e bateu a porta sem sequer abrir a porta do lado dela e entrou furioso em casa, seu corpo parecia queimar e o seu ombro doía barbaramente, mas isso ele não estava entendendo o porque .

Lua: thur . – chamou baixo quando entrou em casa e ele já ia subir as escadas .

Arthur: não fala nada ta ? – rosnou virando-se pra ela – Eu avisei Lua, pedi pra você ficar em casa, disse que estava correndo perigo, mas você não me escuta ! Que diabos, será que pode parar de ser tão teimosa só uma vez na via ? – rugiu furioso .

Lua: olha me desculpa, - falou agora gritando – mas eu precisava sair daqui, eu não agüentava mais ficar presa nessa casa . – terminou irritada .

Arthur: olha, você faz o que você quiser a partir de agora Lua Blanco, eu tava tentando te proteger, mas você parece que não precisa . – debochou e virou as costas pra sair quando ouviu ela exclamar .

Lua: Arthur meu Deus . – exclamou e pôs as mãos na boca .

Arthur: o que ? – perguntou seco voltando pra ela .

Lua: cale a boca e vira . – mando virando-o de costas pela cintura – Preciso chamar um médico pra tratar disso . – disse apressada e saiu a procura do telefone .

Arthur: quer me dizer o que . . – se interrompeu ao passar a mão no ombro pela parte de trás e voltar com a essa cheia de sangue, então, o tiro pegara nele – Por isso dói tanto . – murmurou pra si mesmo .

Lua: pode vir agora ? – Arthur ouviu ela perguntou e virou vendo essa ao telefone com a lista de telefones na mão, provavelmente onde achara o telefone do hospital – Ok, fico esperando obrigado . – agradeceu desligando .

Arthur: não precisava chamar um médico por . . . – interrompido .

Lua: dessa vez você não seja mal agradecido e cale a boca . – disse impaciente – Ande, suba . – mandou empurrando-o escada a cima pela parte de trás de cintura .

Lua levou Arthur até a suíte levando-o direto pro banheiro fazendo com que esse se sentasse em um baquinho onde ela tirou sua camisa e começou a limpar o ferimento com água oxigenada, Arthur como já estava acostumado a dor não reclamou apenas se deixou ser cuidado, ela obrigou ele a tomar banho e deitou esse na cama de bruços .

Lua: ele precisa chegar, tem tirar essa bala daqui . – disse torturada olhando o bala que ainda estava no ombro dele e imaginando a dor que aquilo estava causando nele, então a campanhinha tocou – Fica ai deitado . – mandou antes de sair correndo que nem uma menina e atender a porta – Trouxe tudo pra remover a bala ? – ela perguntou ao médico e esse assentiu entrando junto da loira .

Ela subiu com o médico e esse retirou com uma pouco de dificuldade a bala já que havia entrado um pouco demais, fez um curativo quando terminou e deu a Lua a receita de alguns antibióticos pois o buraco da bala ficou muito fundo e ele garantiu que era melhor dar os remédios a ele.
 
Lua: tudo bem, obrigada . – ela agradeceu ao médico antes dele sair e quando esse se foi ela fechou a porta voltando lá pra cima .

Arthur já dormia quando ela voltou, ele deveria estar exausto e um dos antibióticos que o médico dissera pra Lua dar assim que ele terminou o curativo devia ter feito efeito já .



Ela sentou-se no puf preto que ficava de frente a cama e olhou Arthur, ele se colocara na frente de uma bala por ela, meu Deus, o que será que ele sentia por ela no final das contas ? Não, ele não podia sentir nada por ela, pensou, não possível . E Lua estava tão cansada que acabou por adormecer ali de mal jeito, por certo teria uma baita dor de coluna no dia seguinte . Mas alguma coisa a acordou de madrugada . 
Lua: tudo bem, obrigada . – ela agradeceu ao médico antes dele sair e quando esse se foi ela fechou a porta voltando lá pra cima .

Arthur já dormia quando ela voltou, ele deveria estar exausto e um dos antibióticos que o médico dissera pra Lua dar assim que ele terminou o curativo devia ter feito efeito já .

Arthur: não, - murmurou – Lua . – gemeu torturado, sua voz era quase um sussurro mas apenas isso fez com que Lua acordasse – Me perdoa . – suplicou – Lua . – sussurrava ele .

Lua: mas o que . . - ela levantou desorientada e viu Arthur todo soado e encolhido em cima da cama já sem o edredom em cima de si enquanto ainda sussurrava o nome dela pedindo que o perdoasse .

Arthur: olhos lindos, por favor . – murmurou atormentado .

Lua: Thur . – chamou baixinho mas ele continuava de olhos fechados, ela pôs uma das mãos na testa dele e puxou de volta como se tivesse lhe queimado – Deus, esta ardendo em febre . – concluiu e correu escada a baixo indo direto a cozinha . 

Lua procurou uma bacia e acabou derrubando algumas panelas, fazendo barulho e não muito tempo depois Joana apareceu assustada .

Joana: menina, - chamou carinhosa, ela tinha se aproximado bastante de Lua nos dias que essa já havia passado ali – o que aconteceu ? – perguntou ainda meio sonolenta .

Lua: Jô me ajuda, o Arthur ta lá em cima, - disse apressada com a bacia na mão – ele ta queimando em febre . É água gelada não é ? – perguntou atordoada e senhora assentiu – Por favor, ele já ta até delirando . – pediu agoniada .

Joana: vamos, vá ficar com ele, eu termino isso . – disse tirando ela dali e essa correu escada acima .

Lua: ah meu Deus . – gemeu torturada olhando-o e andou lentamente enquanto ia pra perto dele .

O lençol da cama estava encharcado pois Arthur não parava de soar e de murmurar coisas as vezes indecifráveis . Ela sentou ao lado dele na altura de sua cabeça e esse por um impulso pôs a cabeça no colo dela ainda inquieto .

Arthur: olhos lindos, - murmurou ainda todo encolhido, ele tremia – por favor, me perdoa . – pediu, as mãos estavam juntas encolhidas perto do peito .

Lua: Thur, calma . – pediu atordoada e foi aproximando a mão dos cabelos dele com um pouco de receio, mas logo estava acariciando esse, porém a febre não havia cedido e logo Joana chegou com a bacia e três toalhas pequenas no braço .

Joana agora molhava a toalha com a água gelada e colocava na testa de Arthur, ela trocou as duas toalhas e no final a febre estava cedendo, ele já não soava tanto e nem delirava mais, estava apenas ressonando tranqüilo, a cabeça ainda no colo de Lua enquanto ela continuava a lhe fazer carinhos totalmente alheia olhando-o .

Joana: ele vai ficar melhor, - disse tranqüilizando a ruiva que lhe olhou quando ela levantou – foi só um enfeito do ferimento . – explicou – Boa noite menina, não se demore a dormir . – pediu antes de sair do quarto e Lua apenas assentiu com a cabeça voltando a olhar Arthur quando a porta já estava fechada . 

Arthur: obrigado . – murmurou rouco e ela pensou que ele estava delirando novamente .

Lua: Jô ele . . – começou a gritar mas se interrompeu quando viu os olhos de Arthur abertos .

Arthur: obrigado por cuidar de mim . – agradeceu, a voz falhando pelo sono ainda recente .

Lua: eu, não . . – gaguejou tirando as mãos do cabelo dele e tentando levantar sem machucá-lo pois a cabeça dele ainda estava em seu colo 

Arthur: não, - segurou o pulso dela – não vá . – pediu olhando-a, ele tinha os olhos cansados como os dela . 

Lua: Arthur, me deixa ir . – pediu sem encará-lo .

Arthur: por favor olhos lindos, - ele tirou a cabeça do colo dela e afastou um pouco deixando o outro lado da cama livre, e os lençóis dessa já estavam secos – fica comigo . – repetiu o pedido dela na outra noite .

A hesitação era evidente nos olhos de Lua mas ela o olhou ali tão frágil, não parecia o mesmo homem durão de hoje mais cedo, parecia um menino que precisava de alguém pra segurar a mão pra poder dormir . Então ela deitou ao lado dele e sentiu esse lhe abraçar pela cintura encostando a cabeça em seu colo, de repente ela não lembrava de como era respirar .

Quando olhou ele esse já ressonava tranqüilo e a respiração dela voltou, normal, e agora ela já lhe acariciava os cabelos, meu Deus, porque ele tinha que voltar ? Era tão mais fácil sem ele, ela não estava tão bem antes ?

O resto da noite passou tranqüila e os dois mesmo que inconscientemente não se soltaram em nenhum momento . Quando Lua acordou viu que Arthur começava a se levantar mas parou sentado na cama sentindo uma dor incomoda no ombro ferido .

Lua: o que você esta fazendo ? – perguntou ainda um pouco rouca sem se levantar .

Arthur: preciso ir trabalhar . – disse simples e se calçou .

Lua: como é que é eim ? – perguntou levantando e segurando ele pelo braço bom – Arthur deita ai . – disse já totalmente acordada .

Arthur: você não acha que eu vou ficar deitado aqui o dia todo acha ? – perguntou virando-se para olhá-la .

Lua: não, eu não acho . – disse simples e levantou indo pro lado da cama que ele estava sentado – Eu tenho certeza . Agora deita logo . – mandou com as mãos na cintura e Arthur riu debochado .

Arthur: isso não é sério né ?! – perguntou com um sorriso de canto no rosto e a sobrancelha erguida .

Lua: ou você fica, ou eu saio daqui e sumo das suas vistas . – ameaçou com um sorriso vitorioso no rosto e viu ele ficar serio estreitando os olhos pra ela – Estou falando sério . – assentiu sorrindo e saiu do quarto, descendo as escadas .

Arthur ajeitou o travesseiro no espelho da cama de um modo que ele não ficasse nem deitado e nem totalmente sentado, se encostou nele de braços cruzados e bufou, quem ela pensa que é ? A mãe dele por a caso ? E mais ou menos uma meia hora depois Lua voltou equilibrando uma bandeja na mão, e nessa tinha o café da manhã de Arthur: Um pratinho com algumas torradas crocantes, morangos numa vasilhinha de porcelana, um copo com suco de uva verde e algumas poucas frutas em outro pratinho cortadas em cubinhos .

Arthur: mas o que é isso ? – ele perguntou franzindo as sobrancelhas olhando Lua que colocava lentamente a bandejinha na cama com os pesinhos um de cada lado das pernas dele .

Lua: seu café da manhã, eu mesma arrumei . – disse orgulhosa e viu ele abrir a boca – Cale a boca e coma logo sim ?! – sentou do lado dele impaciente e pegou um morango indo com esse em direção a boca dele . 

Arthur: por Deus, eu não sou mais uma criança . – exclamou incrédulo olhando-a .

Lua: o garoto, - disse como quem fala com um menino – você quer abrir a boca ! – mandou mais impaciente do que antes e esse a obedeceu de mal gosto – Isso, muito bem . – disse com um sorriso no rosto e ele revirou os olhos .

Lua soltava gargalhadas gostosas das caras que Arthur fazia quando essa, ia com algumas das comidas até a boca dele . Mas ele também não ficou por baixo, fez ela comer alguns cubinhos das frutinhas que tinham no prato e isso fez nascerem caretas no rosto dela e sorrisos no dele . E assim foi o café dos dois, na cama, pela primeira vez juntos sem brigas, apenas rindo e por incrível que pareça, conversando .

Lua: bom, na verdade, - começou ela respondendo uma pergunta de Arthur – eu sempre quis ser alguém que fizesse justiça sabe ?! Desde pequena . – explicou e ele assentiu olhando-a, os dois já haviam deixado a bandeja que agora só continha os pratos, a vasilha e o copo, todos vazios – Só que aconteceu uma coisa que eu nunca contei pra ninguém . – ela suspirou e baixou a cabeça .

Arthur: ei, - ele chamou carinhoso e preocupado levantando o rosto dela com o dedo indicador fazendo essa olhá-lo – o que aconteceu hã ? Pode confiar em mim . - garantiu . 

Lua: a minha mãe, - murmurou olhando nos olhos dele e os seus já ficavam úmidos – ela não morreu acidentalmente Arthur, - continuou sentindo duas lágrimas escorrerem por seu rosto vendo ele secá-las – ela foi assassinada, assassinada ! – terminou e a sua voz era mais firme, Arthur deu um pulo surpreso.

os opostos capitulo 13


Lua: hã, - começou meio acanhada – e aonde eu durmo ? – perguntou olhando-o .

Arthur: venha, vou lhe levar . – disse voltando pra escada sendo seguido por ela, ele pegou a mala e os dois subiram .

Quando chegaram la Lua deu de cara um enorme corredor, é, pelo jeito tudo naquela casa era exageradamente grande . Eles chegaram a uma mini-escada e a loira revirou os olhos, como Arthur era detalhista em questões de comprar casas . Ao subirem deram de cara com uma única porta o que fez Lua estranhar .


Arthur: essa é a minha suíte . – disse quando abriu a porta e o queixo dela foi parar no chão, era a mais maravilhosa suíte que ela já tinha visto em toda vida .

Tinha uma cama de casal parecida com a sua só que maior e não era redonda com um tapete aos pés dela, as paredes brancas, um puf preto encostado na parede do lado inverso da cama e um guarda-roupa grafite . A porta do banheiro que estava aberta revelou uma banheira redonda onde cabiam bem umas dez pessoas segundo os pensamentos de Lua e muitos produtos em cima de uma tira de vidro que estava fincada na parede .

Lua: ok, essa é a sua suíte . – disse dando ênfase no “sua” – Eu quero saber onde eu vou dormir . 

Arthur: aqui . – disse simples – Eu vou dormir em um dos quartos, não se preocupe . – terminou antes de sair e deixar ela lá na porta junto da mala, estava estática .

Lua puxou lentamente a mala para dentro da suíte enquanto olhava tudo ainda bestificada, era simplesmente incrível . Mas ela logo parou pra pensar, e não queria tudo aquilo, por mais perfeito que fosse, mesmo que parecesse um castelo de conto de fadas com um príncipe encantado de bônus dentro dele, ela queria a sua casa, os seus amigos . O que ia fazer ali dentro, com quem ia conversar ? Quem ia lhe acordar no meio da noite apenas pra dizer que estava sem sono e precisava desabafar ou apenas falar com alguém ?
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xxxx: com licença . – ela ouviu uma voz lhe tirar do transe – Me perdoe mas a porta estava aberta . – disse a voz suave e Lua olhou pra porta onde encontrou uma senhora muito carismática, o rosto um pouco enrugado em um sorriso, os olhos verdes saudosos . Ela tinha os cabelos loiros e era um pouco mais baixa que Lua .
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Lua: sim ? – perguntou simpática olhando a mulher .
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xxxx: o menino pediu para que eu lhe avisasse que o jantar estará pronto em meia hora . – informou simples e Lua sorriu achando graça no jeito que ela chamava Arthur – Ah, eu sou a Joana, - apresentou-se – Jô . – simplificou e acenou com a cabeça antes de sair . 
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Ela caminhou até a mala colocando-a em cima da cama para que pudesse abrir o zíper e tirar algumas roupas de dentro colocando-as devidamente arrumadas dentro do guarda-roupa . Quando tomou seu banho e se arrumou simples, com um short jeans desfiado e uma regata branca desceu meio acanhada, o jantar já devia estar mais que pronto já que ela perdeu a noção do tempo quando tomava banho . 

Lua: Aguiar ? – chamou distraída e ele sorriu aparecendo ao pé da escada onde ela estava, os dois podiam ser sempre assim não é ?!


Arthur: estava te esperando . – ela o olhou, e como estava lindo, os cabelos bagunçados ainda úmidos, ele vestia uma calça abrigo preta acompanhada por uma camisa branca regata e para surpresa dela estava descalço como a mesma, ela sorriu – A Jô já pôs a mesa . – informou e viu ela assentir com a cabeça passando por ele .

O jantar transcorreu silencioso . Eles trocavam alguns olhares vez o outra, mas nenhum fez questão de se pronunciar . Quando acabaram levantaram da mesa e cada qual foi para o seu lado . Arthur seguiu até uma porta que antes Lua não prestara atenção, devia ser um escritório porque ele se trancou la durante duas horas, pelo menos as que ela contou enquanto assistia televisão . 

Arthur: dobre a segurança, se for preciso triplique . – disse ele sentado em uma poltrona com o celular ao ouvido – Sim, eu sei . Mas não quero ser pego desprevenido, se aparecer alguém preciso estar pronto sim ?! – ele esperou – Se acontecer alguma coisa a ela, eu vou matar um por um com as minhas próprias mãos . – ameaçou e logo sorriu – Obrigado . – disse antes de desligar 

Ele levantou arrumando as coisas em cima de sua mesa antes de sair do escritório e trancar a por pendurando as chaves no pescoço e colocando-a por dentro da camisa . Quando ele ia andando até a escada ouviu que a televisão ainda estava ligada e consultou o relógio constatando que já era muito tarde, então foi silenciosamente até a sala e viu ela la, as pernas esticadas e os braços servido de encosto a cabeça, a grande massa de cabelos vermelhos esparramados pelo sofá e o rosto tranqüilo enquanto ela ressonava . Parecia um anjo dormindo, pensou Arthur, jamais vira nada tão perfeito quanto aquela cena .

Quando ele deu por si já estava com ela em seus braços carregando-a escada a cima, a cabeça da mesma recostada no seu peito e quando ele chegou à suíte abrindo a porta com o pé andou lentamente até a cama tentando colocá-la la de um jeito que ela não acordasse até que sentiu dois braços lhe envolverem apertando-o e ele empedrou, se Lua acordasse lhe mataria mas quando ele a olhou ela ainda dormia com o rosto neutro, ele suspirou aliviado . Porém estava com um problema, como colocaria ela na cama se essa não lhe soltava ? Ele tentou uma, duas, três vezes mas parecia que a cada tentativa ela se agarrava mais a ele . Então Arthur resolveu que sentaria ali mesmo e foi isso que fez, sentou recostando-se no espelho da cama e ficou com Lua em seu colo, parecia um bebê enquanto ele a ninava olhando-a fascinado . Mas de repente as sobrancelhas dela se franziram e ela se agarrou com força a ele enterrando o rosto em seu pescoço, esse se assustou . 

Lua : não ! Fica, fica comigo . – ele ouviu ela murmurar baixo abafado contra seu pescoço .

Arthur: Lua ? – chamou, mas nada, ela estava dormindo .
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Lua: por favor, não me deixa sozinha . – pediu ainda em murmúrios sem solta-lo .
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Arthur: não vou deixar . – prometeu encostando o rosto e beijando o topo da cabeça dela, não entendia porque tinha dito isso mas simplesmente disse e parecia ter funcionado pois ela se acalmara, ele arqueou as sobrancelhas – Lua ? - chamou e ouviu então .
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Lua: un ? – foi simples e ele sorriu .
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Arthur: porque foge de mim olhos lindos ? – perguntou baixo se achando idiota por falar com alguém que dormia, mas pra sua surpresa ela lhe respondeu .
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Lua: medo . – confessou .
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Arthur: medo do que ? – perguntou confuso .
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Lua: machuca . – disse agora inquieta sem soltar dele .
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Arthur: não vou machucar, - disse e suspirou – não de novo . – gemeu torturando lembrando-se de como ela ficara mal com tudo o que ele falara naquela época – Será que você nunca vai me perdoar ? – perguntou mais pra si mesmo do que pra ela e essa se manteve calada – Lua ? – chamou notando que ela não falara nada e calada ela ficou . 



Ele suspirou cansado e percebeu que as mãos dela estavam frouxas em sua camisa do mesmo jeito que os braços envolta de sua cintura também estavam, permitindo assim que ele a colocasse na cama depois de puxar o edredom pra os pés da cama e voltar o mesmo cobrindo-a . Arthur a observou quieto durante um tempo, acariciou seu rosto fazendo o contorno nele com a ponta do dedo indicador e sorriu de canto, Deus como era linda . Mas logo ele saiu, deixando o ar condicionado ligado apenas para resfriar o local já que fazia frio naquela noite .

Os dias começaram a se passar e Lua estava definitivamente muito cansada de ficar presa dentro daquela enorme mansão enquanto Arthur ia trabalhar, precisava sair dali, andar pelas ruas, olhar as pessoas . E isso se converteu em uma nova briga entre os dois, o que acontecia constantemente .


Lua: você não é meu dono . – rosnou olhando-o – Eu posso sair a hora que quiser e bem entender .
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Arthur: por Deus, eu estou tentando proteger você . – exclamou irritado – Não seja mal agradecida . – disse como um pai que repreende uma filha .
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Lua: eu sei me proteger muito bem obrigado . – bufou andando pro lado contrario que Arthur estava e esse foi atrás dela – Estou cansada de ficar trancada nessa mansão . 
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Arthur: mas você não entende que esta correndo risco de vida ? – perguntou quase gritando enquanto continuava a segui-la . 
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Lua: sim, e não grite comigo . – parou virando-se pra ele que quase se bateu nela quando parou também – Eu quero saber se vou me esconder aqui pro resto da vida . – cruzou os braços olhando-o e ele passou as mãos pelo rosto .
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Arthur: eu vou com você então . – disse decidido e satisfeito com a decisão . 
Lua: agora virou um segurança . – murmurou irritada e subiu as escadas indo pra suíte e se jogando na cama – Ele pensa que é o meu pai por alguma acaso ? – perguntou a si mesma e parecia uma menina emburrada deitada de bruços na cama .
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Logo a noite chegou e Lua reparou que Arthur não saira pra trabalhar naquele dia, devia bem ter ficado pra vigiá-la. Mas então ele se trancou no escritório durante um tempo e ela como não era nada boba, achou a oportunidade perfeita pra sair escondida como uma adolescente . Lua subiu as escadas de fininho, como tinha acabado de tomar banho só fez trocar a roupa, passar uma maquiagem leve e descer as escadas do mesmo jeito que subiu saindo assim com sua mochila que ela nunca largava nas costas . 
Lua: a mundo, que saudade . – murmurou olhando pros lado enquanto andava pelo lugar .

Já tinha ido ali, sabia que não estava mais em Nova Iorque e como ela e Arthur haviam andado naquele dia em que foram pra mansão, ele de carro e ela de moto, era um lugar muito longe tinha certeza disso, mas era tudo muito lindo se você quer saber .

Lua: oi, eu queria um sorvete de morango com cobertura de morango e bolinhas de chocolate . - ela disse encostada no balcão de uma sorveteria com um enorme sorriso no rosto e o homem que estava ali lhe olhou encantado com os olhos dela que brilhavam como os de uma criança que acabara de ganhar o presente de Natal, era com certeza a menina-mulher mais linda que ele já tinha visto na vida . 

xxxx: ah, eu . . - disse ainda desnorteado - claro, só um momento . - pediu e saiu .

Lua se virou de costas e encostou os dois cotovelos no balcão olhando a rua e as pessoas que passavam por ela . Era tudo muito aconchegante por ali, de frente a sorveteria onde ela estava tinha algo como uma pracinha que no meio havia tipo um, chafariz com a estátua de um casal se beijando, ela sorriu lembrando do primeiro beijo dela e de Arthur . Mas logo balançou a cabeça se dando conta de que não queria pensar nele, pois era um tremendo idiota .

xxxx: senhorita . - chamou entregando uma bandeja com uma taça de vidro que continha o sorvete em cima junto com o papel da conta . 

Lua: obrigada . - pegou apenas a taça e deixou uma nota em cima da bandeja - Fica com o troco . - falou divertida e piscou pra o cara que ficou mais abobalhado do que já estava com ela se é que isso era possível .

Ela andou pela pracinha e percebeu um prédio enorme ali por perto, que é muito assustador por sinal, lhe deu calafrios apenas por olhar mesmo sem saber porque então ela resolveu se afastar . Caminhando ela admirava a estatua do chafariz que tinha ali e sorriu, era simplesmente perfeita, o casal estava abraçado de uma maneira carinhosa e o beijo era simples, apenas um selinho .

Lua: um dia vou encontrar o meu príncipe encantado também . - murmurou sem tirar os olhos dela . 

Lua terminou o sorvete e foi na sorveteria devolver a taça . 
No ultimo andar daquele prédio, na parte mais sombria alguém lhe observava atentamente, cada passo .

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